Vida Inteligente D'além-Mar
Noutro dia o Ivan Lessa, ao sacanear a candidata socialista a presidente da França Ségolène Royal (“Sim! Chegou Ségolène Royal, o spray que vai resolver todos os seus problemas!”), em sua coluna na BBC, martelava a velha máxima de que nome é destino. E dava exemplos: o que seria de Norma Jean Baker se não tivesse escolhido chamar-se Marilyn Monroe? Ou de Shakespeare, se tivesse insistido em “Kevin Ramsbotton"?. E, pra pegar um exemplo do Bananão, Pelé teria chegado lá se fosse simplesmente Edson? “Kevin é nome de pedreiro, Norma Jean é nome de filha de fazendeiro da piada e Edson nome de um rapaz do escritório que bate bola com a gente nos sábados de manhã no parque”, disse o terrível Ivan.
Pois, João Pereira Coutinho derruba a tese do colunista. João Pereira Coutinho. Ouvimos esse nome e logo nos vem à moringa o dono da padaria aqui da esquina. Ou da placa na banca do Mercadão: J.P. Coutinho – Secos & Molhados. Se alguém me dissesse que esse seria o nome de um dos melhores colunistas atuais da imprensa brazuca, eu faria um muxoxo (Muxoxo! A nova dança caribenha que veio pra ficar!) e diria: “sei, sei...”.
Mas aí é que está, o cara, embora carregue o nome de importadora de sardinhas, é um tremendo craque do texto e tem apenas – pasme – trinta anos. E pra completar, o gajo ainda vem lá da terrinha dos tamancos.
Se você não acredita, leia com seus próprios olhos. Diz se não é uma síntese lúcida do horror que se desenrola lá pras bandas dos narigudos semitas? E aproveite pra ler as outras colunas do portuguesinho, vai...
1 Comments:
Ops! Esqueci de por o link do Ivan.
Taí: http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2006/07/060717_ivanlessarc.shtml
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