I can see clearly now (é o outro Daniel que escreve, não precisa adivinhar essa)
Nunca peguei no pau de ninguém, mas minha vida está uma palhaçada. Eu sei que poucos vão entender o que estou escrevendo, mas tudo bem. Eu tenho que desabafar.
Semana passada, eu quase faço o sinal da cruz antes de começar uma prática de Yoga, e olha que eu não sou nem um pouco religioso. Aí vão dizer: “E daí?”. Porra, daí que meus sintomas de TOC (transtorno obsessivo compulsivo) estão vindo à tona. Eu nunca fazia o sinal da cruz com fé, mas sim três vezes seguidas, sempre que entrava na igreja. O primeiro sinal na porta, o segundo no meio e o terceiro na frente do altar. Em seguida, sugava todo o ar do espaço entre os dentes e a gengiva enquanto fechava os olhos e inspirava pelo nariz para, depois de alguns segundos, soltar vagarosamente todo o ar retido nos pulmões proferindo um longo, constante e pianíssimo “S”: “Ssssssssssss...” . Tenho problema com ritmo e números, e na Yoga, eu não faço outra coisa a não ser lidar com eles. Espero que ninguém ria ao ler esse desabafo. Isso é sério. Já dizia meu pai, e provavelmente o tataravô dele, que pimenta no cu dos outros é refresco. Mas chega de crenças e cus. Estou a ponto de descobrir a razão da existência humana, e não tem nada a ver com Deus ou com o Diabo. É que estou vivendo o limiar entre o bem e o mal, onde o tudo se confunde com o nada, e o que se forma é a luz travestida de sombra, de dúvida.
Todos nós, seres vertebrados, somos fortes o suficiente para agüentar o tranco.
Hoje, tomei minha primeira aula de inglês com o professor Robert, um canadense que vinha dando aulas pra minha mulher. Foi a descoberta da minha gagueira. E psicografaram Noel Rosa recentemente. Ele não está mais gago e muito menos apaixonado. Está louco. E escrevendo mal. E eu pergunto. Onde está Wally? Onde estou? Ah, sim.
Eu adoro passear no Jardim Zoológico, e ver que todos os animais também são seres humanos. D-d-d-do-do-do y- y- you under-under-understand m- me?
Semana passada, eu quase faço o sinal da cruz antes de começar uma prática de Yoga, e olha que eu não sou nem um pouco religioso. Aí vão dizer: “E daí?”. Porra, daí que meus sintomas de TOC (transtorno obsessivo compulsivo) estão vindo à tona. Eu nunca fazia o sinal da cruz com fé, mas sim três vezes seguidas, sempre que entrava na igreja. O primeiro sinal na porta, o segundo no meio e o terceiro na frente do altar. Em seguida, sugava todo o ar do espaço entre os dentes e a gengiva enquanto fechava os olhos e inspirava pelo nariz para, depois de alguns segundos, soltar vagarosamente todo o ar retido nos pulmões proferindo um longo, constante e pianíssimo “S”: “Ssssssssssss...” . Tenho problema com ritmo e números, e na Yoga, eu não faço outra coisa a não ser lidar com eles. Espero que ninguém ria ao ler esse desabafo. Isso é sério. Já dizia meu pai, e provavelmente o tataravô dele, que pimenta no cu dos outros é refresco. Mas chega de crenças e cus. Estou a ponto de descobrir a razão da existência humana, e não tem nada a ver com Deus ou com o Diabo. É que estou vivendo o limiar entre o bem e o mal, onde o tudo se confunde com o nada, e o que se forma é a luz travestida de sombra, de dúvida.
Todos nós, seres vertebrados, somos fortes o suficiente para agüentar o tranco.
Hoje, tomei minha primeira aula de inglês com o professor Robert, um canadense que vinha dando aulas pra minha mulher. Foi a descoberta da minha gagueira. E psicografaram Noel Rosa recentemente. Ele não está mais gago e muito menos apaixonado. Está louco. E escrevendo mal. E eu pergunto. Onde está Wally? Onde estou? Ah, sim.
Eu adoro passear no Jardim Zoológico, e ver que todos os animais também são seres humanos. D-d-d-do-do-do y- y- you under-under-understand m- me?
3 Comments:
Hã!?
Ai, ai, ai...não tomou o remedinho, né?
Finalmente alguém normal, centrado, idolatrado, sofisticado, arregaçado, gago, almofado...
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