CINEMA NACIONAL PEGA NO MEU PAU II e outras histórias.
fazer do Brasil um país melhor
Eu não faço o gênero "odeio a Veja! São uns porcos capitalistas, vendidos".
Ao contrário, até me identifico, de certa forma, com a linha editrial da revista.
Mas vocês notaram que ultimamente todos os textos das reportagens parecem que foram escritos por uma mulher indignada e de TPM cujo marido acabou de chegar em casa 4 e meia da manhã?
Como esse pessoal é amphtigo. Preguiça fudida.
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Cristo: "Tens Certeza?"
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Cristo: "Tens Certeza?"
Sabe essas coisas que te fazem lembrar que você está no Brasil? Então, parece que a semana que passou foi um teste para mim. Acho que o barba tava dizendo: "Vais abrir uma empresa aqui? No Brasil? Tem certeza?" Aí ele resolveu despejar esse Brasilzão de meu Deus na minha cabeça: Leite adulterado, combustível adulterado, queijo de minas adulterado, reconhecer firma, assinar contrato em cinco vias, fiador, seguro fiança, extrato dos últimos três meses, Lula é o nosso presidente e, pra finalizar, sábado à noite uma goteira (de chuva, não de encanamento) encheu meu quarto de água. Detalhe: eu moro em um apartamento recém construído. Mas, como tudo por aqui, as coisas foram mal feitas. Porque eles sabem que no Brasil a gente não reclama, não processa. Se colar colou. Tudo bem. Em fevere tem carná.
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Falando em indignação, domingo, contra minha vontade, fui assistir "Cidade de Deus 2", digo, "Tropa de Elite".
Quando é que o Brasil vai parar de fazer panfleto e começar a fazer cinema? Putaquiupariu! O filme (considerado pelo público e crítica como a melhor coisa do cinema nacional até hoje) é pior que o seu antecessor em tudo: narrativa, roteiro, montagem, trilha sonora, intensidade, ironia, sexo e drogas. Previsivel até o osso, tem mesmo cara de roteiro escrito por policial. Os roteiristas profissionais até tentaram dar uma força, mas não rolou. As personagens têm a profundidade de um pires. O filme só vale pelo elenco. O capitão Nascimento está muito bem interpretado pelo Wagner Moura. Alguns atores também conseguem segurar o interesse pelo filme. Porém, na mesma medida, outros parecem saídos de peças de teatro amador da 8ª série. A direção do José Padilha também merece aplausos mas perde a mão nos momentos em que quer dar lições de moral.
O filme realmente toca em alguns temas importante. Padilha coloca o usuário como um dos responsáveis pela situação do tráfico. Concordo. Mas isso é algo que se fala há tanto tempo e ninguém dá trela. Será que a gente sempre vai precisar de filmes ruins para ter discussões boas? É impressionante como os meios de comunicação estão tratando o cap. Nascimento como se fosse uma pessoa. Por quê a gente não começa a discutir as coisas importantes antes de elas serem colocadas por "artistas" que não entendem nada de coisas importantes? Por quê a gente leva o cinema-verdade mais a sério que a verdade-verdade? Quando a gente vai começar a se entreter com a ficção e discutir sobre os fatos?
Enfim, mais um filme brasileiro, pago por nós (bem no comecinho tá lá: Petrobrás, lei de incentivo à cultura...) e festejado por eles. E todos viveram infelizes para sempre.
P.S.: O Daniel vai falar que eu não gostei do filme porque eu fiquei com medinho. É verdade.
Quando é que o Brasil vai parar de fazer panfleto e começar a fazer cinema? Putaquiupariu! O filme (considerado pelo público e crítica como a melhor coisa do cinema nacional até hoje) é pior que o seu antecessor em tudo: narrativa, roteiro, montagem, trilha sonora, intensidade, ironia, sexo e drogas. Previsivel até o osso, tem mesmo cara de roteiro escrito por policial. Os roteiristas profissionais até tentaram dar uma força, mas não rolou. As personagens têm a profundidade de um pires. O filme só vale pelo elenco. O capitão Nascimento está muito bem interpretado pelo Wagner Moura. Alguns atores também conseguem segurar o interesse pelo filme. Porém, na mesma medida, outros parecem saídos de peças de teatro amador da 8ª série. A direção do José Padilha também merece aplausos mas perde a mão nos momentos em que quer dar lições de moral.
O filme realmente toca em alguns temas importante. Padilha coloca o usuário como um dos responsáveis pela situação do tráfico. Concordo. Mas isso é algo que se fala há tanto tempo e ninguém dá trela. Será que a gente sempre vai precisar de filmes ruins para ter discussões boas? É impressionante como os meios de comunicação estão tratando o cap. Nascimento como se fosse uma pessoa. Por quê a gente não começa a discutir as coisas importantes antes de elas serem colocadas por "artistas" que não entendem nada de coisas importantes? Por quê a gente leva o cinema-verdade mais a sério que a verdade-verdade? Quando a gente vai começar a se entreter com a ficção e discutir sobre os fatos?
Enfim, mais um filme brasileiro, pago por nós (bem no comecinho tá lá: Petrobrás, lei de incentivo à cultura...) e festejado por eles. E todos viveram infelizes para sempre.
de "aspiras" o local exato onde enfiar a escopeta.
P.S.: O Daniel vai falar que eu não gostei do filme porque eu fiquei com medinho. É verdade.
16 Comments:
Ih, Filipe, mesmo o Padilha não concorda em responsabilizar o usuário. Peidalhão!
Pode até ser. Mas o filme dele mostra isso. E eu não leio entrevistas de diretores de filme nacional.
ahh, mas devia, viu. ia aprender tantum.
aproveita que está todo tremedinho aí na ponta da mesa e me passa o nabo, por favor.
O QUE TU QUÉ É UM NABO BEM XACUALHADO,NÉ MINHA SENHORA?
É sim, e quero um daqueles que funcionam com pilhas...
P.,M. ou G.?
Não devia nem perguntar né!?!?!?
Dona Salete, pegue seu nabo elétrico e vá se entreter com ele lá no seu bangalô em Gonçalves...depois, quando a senhora estiver mais calma, a gente conversa.
A questão aqui na sala de estar é: "Quando a gente vai começar a se entreter com a ficção e discutir sobre os fatos?"
Não tenho coisa alguma contra o cinema nacional, mas estou de saco cheio desses "grandes temas" que tanto agradam o Governo Federal e o Ancineav, a ponto de distribuírem dinheiro a rodo para realizadores tão duvidosos quanto o Sr. Padilha.
O caso é que esse conceito de cinema nacional cada vez mais voltado para o próprio umbigo do país produtor -- que é a cara do Governo Didi Mocó -- vai na contramão das tendências mundiais, até porquê, hoje em dia, os filmes mal conseguem se pagar em seu mercado interno, o lucro vem mesmo é da carreira que eles conseguirem fazer no mercado externo.
Mas vai dizer isso para o pessoal lá da Petrobrás e do MinC para ver o que acontece....
Não sou contra subvenção ao cinema nacional. Sou contra a ideologização dessa subvenção. Acho criminoso o que vem acontecendo com o cinema brasileiro desde que José Dirceu assumiu a Casa Civil e, numa tentativa de virar uma espécie de Goebbels tropical, tomou o comando do Ancine.
A MANECA TÁ BRAVA. HUI.
É, caro anônimo, de vez em quando eu fico com raiva. Mas dura pouco, viu, amor?
Mas fechando o raciocínio, acho que, na medida em que se trata de uma arte menor, o cinema tem que ser a vitrine da produção cultural de um país.
É muita pobreza de espírito fazer dele um mero apêndice do que já é produzido pela TV.
querido, arte menor é o apêndice sem pilhas que você me mostrou ontem, né, little mann.
a gente se vê no canal 6.
beijinho, queridão.
Arte menor é o caralho!
Desculpe, Manuel, eu não queria escrever o que escrevi logo acima. Foi puro despeito dessa pobre baranga que tanto te deseja. Eu sou muito impulsiva, e sempre acabo fazendo bobagens. É isso o tempo todo, essa é a história da minha vida. Não me abandone, não me abandone, não me abandone. Me chame do que você quiser, mas me chame....
Salete querida, pára com isso. Não vai surtar novamente em público, como naquela vez no programa do Brancato Jr, na Rede Vida. Até hoje os filhos do Brancato tem pesadelos ã noite com aquelas revelações fortes que você fez naquela entrevista. E olha que eles já tem mais de 40 anos de idade... Você sabia que eles rezam por você toda semana, acendem velas e tudo, lá na Igreja do Embaré, em Santos? Pois é...Não faz mais isso, Salete, pega mal... A Hebe pode não gostar, no programa dela só ela tem o direito de surtar diante das câmeras. Está até previsto no contrato dela com o Sílvio. Beware My Love, todo cuidado é pouco...
PEGA AQUI.
AONDE?
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