Grandes Nomes Esquecidos da Música Universal
Emerich Raskalkonikov nasceu em Vlslav, norte da Romênia, numa manhã fria de outono do ano de 1854. Sua infância foi muito feliz. Por serem extremamente liberais, seus pais o espancavam apenas quatro vezes por semana (ao contrário da tradição local que dizia para os pais espancarem os filhos sete vezes por dia, sendo duas delas em jejum). Aos sete anos aprendeu a tocar pratos. Seu sonho era ser o primeiro pratista da Orquestra Municipal de Vlslav. Infelizmente, numa manhã fria de outono do ano de 1868, Raskalkonikov pisou numa lebre. Pela tradição local de Vlslav, pisar numa lebre era sinal de que você nunca seria o primeiro pratista da Orquestra Municipal.
Depois do incidente, já na adolescência, Raskalkonikov dedicou-se à composição. Sua primeira obra foi a "Sinfonia nº1" que levou 28 anos para ser concluída. Não porque a obra fosse genial, mas porque Raskalkonikov escrevia uma semicolcheia por dia. Ao terminar a sinfonia, mostrou-a a seu professor e mentor Bernardt Rasmev o qual exclamou: Keimpf Vat Drown! (Sua besta quadrada!). O argumento do professor era que Raskalkonikov apenas copiara, nota a nota, o Concerto de Brademburgo, o que fazia de Raskalkonikov não só uma besta quadrada mas também um perfeito idiota. O compositor então caiu em depressão profunda e ficou seis meses sem passar por baixo de uma codorna.
Após se recompor desse primeiro fracasso, Raskalkonikov mudou-se para a Alemanha onde escreveu seu penúltimo balé Ach Zempr Mein Waffen? (Quem pulou minha ondinha?). Mas ao receber críticas mornas de seu contador, Edmund Babastoy, desistiu de tudo.
No final da vida ainda teve tempo de escrever a introdução do belo Ditch Truf Kampfeitz Nat Ich? (Você jogou confete em mim?). Esta peça de câmara escrita para dois de fagotes e um rolo de macarrão, contava a história de um Pierrô que perdia a fé no Kronesburg (o Carnaval Vlslavênio) após perder a cadeira de 1º pratista da Orquestra Municipal. Infelizmente, Raskalkonikov não conseguiu terminar sua obra-prima
Numa manhã fria de outono do ano de 1902, Emerich Raskalkonikov morre com um ganso entalado na garganta. O prefeito decretou três dias de luto oficial pela perda do ganso.
Depois do incidente, já na adolescência, Raskalkonikov dedicou-se à composição. Sua primeira obra foi a "Sinfonia nº1" que levou 28 anos para ser concluída. Não porque a obra fosse genial, mas porque Raskalkonikov escrevia uma semicolcheia por dia. Ao terminar a sinfonia, mostrou-a a seu professor e mentor Bernardt Rasmev o qual exclamou: Keimpf Vat Drown! (Sua besta quadrada!). O argumento do professor era que Raskalkonikov apenas copiara, nota a nota, o Concerto de Brademburgo, o que fazia de Raskalkonikov não só uma besta quadrada mas também um perfeito idiota. O compositor então caiu em depressão profunda e ficou seis meses sem passar por baixo de uma codorna.
Após se recompor desse primeiro fracasso, Raskalkonikov mudou-se para a Alemanha onde escreveu seu penúltimo balé Ach Zempr Mein Waffen? (Quem pulou minha ondinha?). Mas ao receber críticas mornas de seu contador, Edmund Babastoy, desistiu de tudo.
No final da vida ainda teve tempo de escrever a introdução do belo Ditch Truf Kampfeitz Nat Ich? (Você jogou confete em mim?). Esta peça de câmara escrita para dois de fagotes e um rolo de macarrão, contava a história de um Pierrô que perdia a fé no Kronesburg (o Carnaval Vlslavênio) após perder a cadeira de 1º pratista da Orquestra Municipal. Infelizmente, Raskalkonikov não conseguiu terminar sua obra-prima
Numa manhã fria de outono do ano de 1902, Emerich Raskalkonikov morre com um ganso entalado na garganta. O prefeito decretou três dias de luto oficial pela perda do ganso.
8 Comments:
ha ha ha ha ha...............
Boa, Filipe. O velho Woody assinaria embaixo.
Boa, Filipe. O velho Ronald assinaria embaixo. Aproveitando, o anônimo, vai se fuder, vai.
ha ha ha ha ha ha ha ha ha ...
Eu não sei... talvez ele tenha gostado. A internet é um perigo quando se trata de risadas irônicas.
A propósito, vocês viram aquele guia genial feito por uns australianos, que veio encartado na Piauí do mês passado? Tem a ver com o tom desse post.
Pois é, teve uma inspiração. Mas o que me inspirou muito mais foi um concerto de Brahms. O cara levou 15 anos pra fazer um negócio chato pra caralho. Puta lâmpada!
Aliás, a Piauí de aniversário está matadora. O Diário de Kenneth Tynan é sensacional. Especialmente a conversa com Polanski, em Saint Tropez:
R.P.: — O que você acha dos pássaros?
K.T.: — Os pássaros são todos babacas. Todos.
R.P.: — Não existem exceções?
K.T.: — Não. São todos babacas.
R.P.: — Não há um pássaro menos babaca do que os outros?
K.T.: — Não.
R.P.: — E mais babaca?
K.T.: — Ah, isso sim!
a entrevista completa pode ser lida no site da Piauí:
http://www.revistapiaui.com.br/artigo.aspx?id=375
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