USP em tudo
Na educação, na política, na cultura, nas religiões.
O que está acontecendo com o movimento estudantil é reflexo do que está acontecendo no mundo: infantilização. Todo mundo quer brincar de resolver os problemas do mundo. Sempre com soluções fáceis e contra tudo isso que está aí.
O pior é que gente que deveria estar na contra-mão dessa história, tá abrindo as pernas (né, Serra?).
No caso da USP, os alunos não são unanimidade. Mas existe aquela aura de que "pelo menos estamos lutando por alguma coisa". O problema é que estão (bem brasileiramente) lutando pelo filezinho deles, não pelo bem geral.
Mas o pior de tudo mesmo é que eu levei 3 horas para chegar em casa e nessa merda de passeata só tinha baranga bigoduda.
Só por isso a polícia já deveria ter descido o pau.
Mas é sempre assim:
o mundo gira, A Lusitânia roda e a gente toma.
4 Comments:
Existe um motivo técnico para isso, Filipe -- ou pelo menos existia, no meu tempo de UnB.
As barangas iam sempre na frente do comício pro caso do General Newton Cruz resolver mandar prender alguém.
Só que, sintomaticamente, essa estratégia não funcionava, pois o nosso Nini insistia em só prender homens, algo que sempre intrigou alguns de nós.
Mas justiça seja feita: as militantes do Movimento Estudantil de Brasília naquela época até que eram gostosas -- dava para encarar um "after hours" com elas tranquilamente.
Duro era conseguir um bom desempenho sexual com música ambiente proporcionada por LPs de Oswaldo Montenegro, Zé Geraldo, Diana Pequeno ou Amelinha.
Se bem que as militantes de hoje devem gostar de hip-hop ou de música sertaneja, o que também náo deve ser fácil...
Aliás Filipe, vocé está corretísimo quando diz que "o problema é que estão (bem brasileiramente) lutando pelo filezinho deles, não pelo bem geral."
Conversando um final de semana desses com o Julinho Bittencourt -- que agora é assessor de imprensa do Ministro dos Esportes --, ele disse um negócio bastante revelador, que dá o tom de como funcionam os bastidores do Poder em Brasília atualmente.
Ele disse o seguinte: "Sabe aquelas meninas bem apagadinhas, sem sal, que usavam calcinhas rôtas, e que quase pediam por favor para ser comidas por alguém nos fóruns estudantis no início dos anos 80? Pois bem, elas agora estáo no Poder. E elas não esquecem quem as esnobou naquela época."
Ou seja, agora o jeito é comer no prato em que cuspiu, fazer o quë?
É igual seita evangélica; só tem mocréia pedindo rola.
Nada que uma boa bomba de efeito imoral não resolva.
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