Horta da Luzia III - O retorno
Por Tio Carlos, mas Caralho*
Esta se sucedeu com este que vos fala. A época era a mesma, anos 60. Quando eu estava de férias, para mamãe era um inferno. Que fazer com um insone de cinco anos e um pentelho de onze perguntando toda hora – que eu vou fazer agora?
Então, grande idéia, manda o mala para o escritório do papai, que era na Nove de Abril.
Depois de 1001 recomendações de mamãe eu apanhava o “elétrico” na praça que ficava na Major Sertório, entrava no coletivo, passava a roleta, sentava na frente e descia no ponto final numa praça enfrente ao “O Estado de São Paulo”, “quando o ônibus parar totalmente” recomendação de mamãe.
Durante o trajeto eu reparava que alguns homens desciam com o veículo em movimento, e depois de algum tempo tomei a decisão. “Claro, Carlos Antonio você também pode, por que não?”
No dia do evento mantive a rotina, roleta, banco da frente e reparando nos usuários que saltavam do coletivo. É certo que justamente naquele dia houve apenas um exemplo, mas eu me sentia preparado para missão. Pouco antes do ponto final, tomei posição no último degrau da escada e saltei. Meus caros, eu àquela época não tinha aulas de Física, tampouco havia ouvido falar sobre inércia e corpos em movimento etc.
O coletivo desenvolvia pouca velocidade é certo, mas o inerte aqui saltou e parou. Quer dizer parou o cérebro porque o corpo foi impulsionado em direção a uma árvore donde vim a bater solenemente o saco, e ajoelhei. Ajoelhei-me tal qual um penitente, suplicando a Deus que minha genitália não ficasse grudada em seu tronco.
Hoje a árvore ainda existe frondosa na praça onde já não pára o “elétrico”, e se você olhar atentamente do lado direito de quem vai para a Nove de Abril, lá no alto, perto de um nó, vai ver dois bagos tatuados em seu tronco.
Então, grande idéia, manda o mala para o escritório do papai, que era na Nove de Abril.
Depois de 1001 recomendações de mamãe eu apanhava o “elétrico” na praça que ficava na Major Sertório, entrava no coletivo, passava a roleta, sentava na frente e descia no ponto final numa praça enfrente ao “O Estado de São Paulo”, “quando o ônibus parar totalmente” recomendação de mamãe.
Durante o trajeto eu reparava que alguns homens desciam com o veículo em movimento, e depois de algum tempo tomei a decisão. “Claro, Carlos Antonio você também pode, por que não?”
No dia do evento mantive a rotina, roleta, banco da frente e reparando nos usuários que saltavam do coletivo. É certo que justamente naquele dia houve apenas um exemplo, mas eu me sentia preparado para missão. Pouco antes do ponto final, tomei posição no último degrau da escada e saltei. Meus caros, eu àquela época não tinha aulas de Física, tampouco havia ouvido falar sobre inércia e corpos em movimento etc.
O coletivo desenvolvia pouca velocidade é certo, mas o inerte aqui saltou e parou. Quer dizer parou o cérebro porque o corpo foi impulsionado em direção a uma árvore donde vim a bater solenemente o saco, e ajoelhei. Ajoelhei-me tal qual um penitente, suplicando a Deus que minha genitália não ficasse grudada em seu tronco.
Hoje a árvore ainda existe frondosa na praça onde já não pára o “elétrico”, e se você olhar atentamente do lado direito de quem vai para a Nove de Abril, lá no alto, perto de um nó, vai ver dois bagos tatuados em seu tronco.
*Tio Carlos, mas Caralho tentou postar esta história mas não conseguiu. Foi um aborrecimento atrás do outro, pelo que eu pude entender no e-mail que recebi:
"Puta queos pariu não consigo postar picas, bostas, xotas, porras NENHUMA nesta merda de Blog é só aborrecimento mesmo, CARALHO. Não aparece a lista do blog que eu participo, aí a explikeixon vem em inglês. Inglês é o cú da mãe. Ah!!! tinha uma opção em hebraico. Vão tomar no cú. Caralhos triplos. Tio Carlos mas caralho, muito puto. 7,8 na escala Milton."
34 Comments:
Gozado, Carlinhos, eu podia jurar que esse caso tinha rolado não no ponto final do "elétrico", mas na volta, naquela praça na Major Sertório, em frente ao saudoso La Licorne, por motivos outros...
Carlinhos,será que essa arvore germinou?
VAMOS ESCREVER.....................
VITOR A POSTRAÇÃO VOLTOU. SACA OUTRO CUZINHO.
PROSTRAÇÃO.
A árvore germinou sim. Eu garanto.
Lembra que sempre marcávamos de nos encontrar no centro da cidade para tomar cafezinhos mil e flertar com aqueles homens rudes que comiam sanduíches de pernil no balcão daquele bar hor-ro-ro-so a lado do antiga sede do Estadão? Então você deve lembrar também que usávamos como referência --(para não nos perdermos, bobinhos! -- aquela bela árvore frondosa com os dois bagos tatuados... Lembra, Ronaldo? Lembra? Lembra?
Ave Maria, Agnaldo, você tem uma memória e tanto, hein colega?
Avvvveeeee Mariiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiaaaaahh
Este comentário foi removido pelo autor.
Agnaldo, lembra daquela vez em que estávamos no cemitério, você começou a cantar, dai chegaram dois policiais altos e extremamente bem vestidos, que queriam ver o que eu tinha na minha sacola? Lembra? Foi na época do Corte Rayol Show...Nossa sorte é que eles eram seu fãs... Nossa, que loucura foi aquilo!
Pô, para essas festinhas ninguém me convida...tenho sempre que me virar sozinho, e sempre acabo levando a pior...É sacanagem, só os policiais de San Francisco gostam de mim...
Ronaldo, você está trocando tudo, aqueles policiais não eram meus fãs não. Eles eram fãs do seu irmão Salomão no Titulares da Notícia, na TV Bandeirantes. Vocês dois eram bem parecidos naquela época...
Ai colega, desculpa. É que eu já fui flagrado tantas vezes em cemitérios que vivo trocando as situações. Os seus fãs eram aqueles caras suadões que trabalhavam no antigo lava-rápido ao lado do Shopping Iguatemy...
Isso, agora sim! Lembra que nós levamos os dois para sua loja, botamos todo mundo para fora e fizemos uma festa? As noivinhas que estavam lá ficaram horrorizadas com a gente...
Nunca hei de esquecer você, Agnaldo, vestido de noiva e cantando para mim e para os rapazes do ava-rápido o tema de amor da novela "As Pulipas do Senhor Reitor", que você protagonizava: "Margarida... Doce Guida..."
Duro era ter que fazer par romântico com a Márcia Maria -- lembra dela, amiga inseparável da Cassandra Rios e da Zilda Cardoso...?
Eu vivia insatisfeito na Record. Por mais que eu pedisse para o Paulinho Machado de Carvalho para me escalar num par romântico com o Altair Lima, ou com o Rolando Boldrin, ele nunca me deu ouvidos...
Ninguém me entendia naquela época, só mesmo você, Ronaldo!
Que lisongeiro, colega....Digo, amiga!
By the way, esse seu paletó de comandante de navio inglês está meio batido, hein querido? Você está precisando de um novo com alguma urgência...
Pois vai ter que esperar, Ronaldo!
É que Setembro e Outubro são meses de caixa baixa para mim.
Mas aí, em Novembro, faço vários shows em cemitérios e minhas finanças melhoram substancialmente.
O que seria de nós dois se não existissem cemitérios, hein Agnaldo?
QUE HORROR
Isto é uma vergonha!
BÓRIS, EU TE AMO
É você, Tavinho?
Como foi que você decobriu que era eu, meu amor?
É que você guarda esse estranho cacoete de só escrever com letras maiúsculas desde que seu pai o obrigou a ser jornalista e colocou em sua mesa de trabalho aquela velha máquina de escrever que ele havia atirado na cabeça do Laudo Natel certa vez. Era uma IBM toda desalinhada, só as letras maiúsculas dela conseguiam alcançar a fita. Seu pai dizia que era para despertar em você o interesse por coisas grandes. Mal ele sabia o que aquilo iria provocar no ãmago do seu ser, desencadeando os desejos mais inconfessáveis por seus colegas de redação com estatura mais avantajada...
Ah, Bóris, ninguém me entende, só você mesmo...
Beija! Beija! Beija! Beija!
Alguem pode me explicar oque está acontecendo?
É LOUCURA DO AMOR.
Onde tem gravado a música : Margarida, doce guida,...?
E aí, Agnaldo ?? Vai cantá-la para nós quando e onde ?
Abraços.
...quando agnaldo cantará " margarida doce guida...?"
no aguardo...
abraços..
Agnaldo, canta " Margarida, doce guida, canta...
Musica bonita ....
Marcia Maria deve estar com saudade....
canta....
O elenco todo da novela está com saudade...
canta,...canta,...canta,....
Gugu liberato disse :-
Quando é que deixaremos de ser gays?
Que coisa horrososa trocarmos o uso correto da genitália por outro contráruio à natureza....
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