segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

Enlarge your penis

Eu queria MUITO que as pessoas que mandam Spam entendessem que EU NÃO TENHO PICA!
(não, Vitor, nem a doença)

Look, j'et soá soulament aborreciment', abajour y sutiã

domingo, 10 de dezembro de 2006

Você tem PICA?


Se alguém um dia porventura indagar-lhe - seja você homem, mulher ou um pouco dos dois - se você tem "pica", provavelmente você não hesitará nem um segundo ao responder, afinal cada um sabe muito bem o que tem entre as pernas, certo?
Pois bem, de hoje em diante (pasmem), "pica" terá mais um significado - o que na minha opinião é bem legal uma vez que aumenta ainda mais as possibilidades do emprego dessa palavra tão querida (eu disse palavra) e tão usada (nesse caso palavra e objeto) por todos nós. "Pica", minha gente, além dessa coisa fálico-roliça que todo mundo já pegou (própria ou alheia) é também uma curiosa síndrome. Vamos à etimologia: Palavra latina derivada de "pêga", uma espécie de pombo que come qualquer coisa - com o bico. E a "pica" (a síndrome) faz exatamente isso. A pessoa sente um apetite compulsivo por coisas não-comestíveis como tinta, barro, cabos USB, etc. Em 2004, médicos franceses atenderam um senhor de 62 anos que devorava moedas. Apesar dos esforços, ele morreu. Com cerca de 600 dólares no estômago.
Agora imaginem um possível diálogo entre médico e paciente:

Paciente: Doutor, acho que estou sofrendo de pica...
Médico: Sim, mas, qual o tamanho dessa sua pica? Ela é muito forte?
(essa cena daria um livro só de diálogos ambíguos)

Além da Pica, acabei descobrindo algumas outras moléstias um tanto quanto estranhas. Segue alguma delas:

- Síndrome da redução genital
Essa afecção deixa a pessoa com a sensação de que seus genitais são menores do que de fato são, ou de que estão sumindo. Mas o mais curioso dessa doença é que sua maior incidência foi relatada na Ásia o que me leva a pensar que na verdade os japoneses são possuidores de jebas imensas e apenas PENSAM que elas são pequenas. Pena essa síndrome afetar apenas as genitálias do portador da mesma, do contrário seria uma ótima desculpa para os menos favorecidos, imaginem: " Meu bem, você precisa procurar um médico...meu pau é realmente grande!".

- Síndrome da mão estranha
Taí uma enfermidade que eu queria ter. Ela é o aval da conhecida "mão boba" já que o doente não controla a mão. Causada por lesões no cérebro ela é capaz de realizar sozinha ações tão complexas quanto abrir um zíper (não é perfeito?).

- Maldição de Ondina
O nome é uma referência à Ondina, ninfa das águas na mitologia pagã européia. A doença faz com que as vítimas percam o controle da respiração. Se não ficar atento, o sujeito simplesmente esquece de respirar e acaba sufocado. No Brasil o único caso diagnosticado dessa doença foi no senador Eduardo Suplicy.

Enfim, prato cheio para os hipocondríacos de plantão. Agora, nêgo que tentar pegar no meu pau reduzido com a "mão estranha" vai parar de respirar - seja Ondina, ou não.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

Lembrete

Caros Leitores

Não esqueçam do nosso show. Será no domingo, às 20h30 no Café Teatro Rolidei, em Santos-SP.
O Café Teatro Rolidei fica no Teatro Municipal de Santos, na Avenida Pinheiro Machado, 48, 3o andar.
A entrada é um brinquedo para ser doado para crianças carentes.

É PRA IR.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2006

Cinema, telefones e urubús


Pois é... Eu falo que só me aborreço e ninguém acredita.

Hoje fui ao cinema com minha digníssima esposa. Assistimos a um excelente filme: "Os Infiltrados" de Martin Scorcese. Isso é, tentamos.

Sim, o filme é excelente, a sala de cinema é a melhor de São Paulo (UCI do Jardim Sul - ótimo som e boa visão em qualquer poltrona), mas os Deuses não quiseram que eu tivesse uma agradável tarde com minha bela esposa. Eles (eu sei que foram eles) colocaram uma argentina-uruguaia-paraguaia-ou-qualquer-chicana-subdesenvilvida
-do-caralho-dessa-américa-do-sul-de-meu-Deus bem do nosso lado. E a desgracenta não saía do telefone. Mas não é como se ela estivesse salvando a vida de alguém. Os assuntos eram fúteis e aconteciam sempre nos momentos mais espetaculares do filme. Eu precisava escrever isso? Vocês já sabiam, né? Lógico que ela iria atrapalhar as melhores partes. Os Deuses não têm a menor imaginação.

Por isso eu vou colocar aqui algumas opções para que esse tipo de acontecimento se torne mais interessante.



Opção 1:

No meio do filme um padre e um rabino começam a discutir se Jack Nicholson é ou não um enviado de Satanás. O rabino dá um gancho de direita no padre. Atordoado, o padre começa a dançar macarena, o que deixa o rabino muito confuso. Nesse momento, 458 macacos-mandril entram fumando pela saída de emergência B.



Opção 2:

Uma senhora grávida começa a entrar em trabalho de parto no momento em que Leonardo de Cáprio fala: "You're the only person I can trust". Por causa disso o bebê recebe o nome de Yudeonli da Silva. Todos aplaudem à bela cena e 362 macacos-mandril entram pela saída de emergência B. Sem fumar em respeito ao recém-nascido.



Opção 3:

Martin Scorcese entra no meio do filme para perguntar o significado de algumas cenas que ele não tinha entendido direito. Metade da platéia acha que sim. A outra metade acha que não. Confuso, Scorcese corre para a saída de emergência C, pois a B está impedida por 675 macacos-mandril que acham que talvez sim, talvez não.



Opção 4:

Um estudante se levanta e começa atirar por todos os lados... Pensando bem, esqueça essa. É muito absurda.



Opção 5:

Uma argentina-uruguaia-paraguaia-ou-qualquer-chicana-
subdesenvilvida-do-caralho-dessa-américa-do-sul-de-meu-Deus começa a falar no celular. Um macaco-mandril a pega pelo cabelo e a arrasta para a saída de emergência B onde 17.984 macacos-mandril começam a violentá-la com celulares antigos. Para azar da moça eles são antropófagos e além de comê-la elas a comem.

Nesse momento 42 coalas e um chefe de polícia aparecem vestidos com ceroulas e cantando "Índia" em grego arcaico enquanto os créditos na tela se transformam em uma receita de sopa de cebola com aipo.





Enfim amiguinhos, como dizia meu pai, um assassinato imaginário por dia é o que nos salva da loucura. Esse é o meu assassinato de hoje. Faça também o seu!





nenhum animal foi ferido no decorrer deste texto





quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

Drama da vida na fossa II


- Crêêêêidi! Ô Crêidi! Cê taí?
- Tô aqui, Cida, danu lavagi pu porco.
- Ôx! Di quem é esse porco?
- É nosso. Antôin ganhô di Seu Tião. Nóis vai cumê ele no natal.
- Eita, Crêidi! Arruma uma perna pa mó deu cumê mais o Valmí?
- Pó tirá os óio, minha fia, que vem as famia de Antôin tudinho aqui passá o natal cu nóis.
- Vix Maria, muié! Larga mão di sê ruim!
- Ruim... ruim... E quem qui trazeu jabuticaba da Sta Rosa, hein, Cida? Num mi déru ninhuma pa mó deu chupá. Cê é qui é ruim e... Eita porra, Cirçu! Qui beréba feia da gota é essa, muléqui?
- Grita não, Crêidi. Isso aí tá parecenu tomor.
- Qui disgracêra é essa?
- Sei não. Mais têm qui ispremê.
- Eu vô é tirá na agúia.
- Tá, mais dispois cê isprêmi. Dexá bicho aí drento é pirigoso. Das veis, desce pus bago. Podi inté morrê. Fi de Mád Dirce morreu di tomor tamém.
- Ave! Crédo, Cida! Eu vô é tirá na faca quenti. Aí pronto. Mata tudo.
- Mais isprêmi tamém, Crêidi, qui é mió.
- Ô, Cirçu! Tá choranu pur mó di quê? Fica aí se alambuzanu no chiquêru du porco, agora güenta. Ondi cê vai, Cirçu? Vorta aqui, muleque dus inferno! Cê vai vê quanu eu ti pegá, lazarento!

terça-feira, 5 de dezembro de 2006

Por que chuva?

Não dá pra inventar outro assunto, não?
Aqui vão alguns assuntos de elevador mais interessantes:

- E o Carequinha, que perda não?
- Você viu que loucura a MTV?
- e a Britney? Que vaca!
- Você também tem problemas de gases?
- Poxa, por que a gente não assa uma linguiça na sua folga?
- ... ... ...

Sei lá, é só uma idéia. Porque eu não aguento mais falar que essa época do ano é foda, que o mundo está uma loucura, deve ser o efeito estufa... Ah! Vai tomar no cú o efeito estufa, a chuva, o calor e todo mundo que for da sua família.
A partir de hoje só ando de escada.


pessoas na holanda protestando contra o papinho furado de elevador

domingo, 3 de dezembro de 2006

Final alternativo para o post "Jogo Limpo"

Ruy Castro conta em seu livro que Garrincha, certa vez, ao notar um adversário machucado, jogou a bola para o escanteio e deixou todo mundo atônito. Na seqüência, contra todas as expectativas de então, o adversário devolve a bola para os pés de Garrincha. Nada disso estava nas regras. E vejam vocês, o cara que mais humilhava os adversários foi o inventor do Fairplay. E não gostava de futebol.