sábado, 22 de dezembro de 2007

PADICES DO PADO

MINHA OCTAGENÁRIA

FUI CONTAR OS TEUS ENCANTOS
QUE TÃO ENCATADOS SÃO,
PERDI A CONTA, SÃO TANTOS...
MAS TE DIGO, OI TENTA ÇÃO !!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

É doce morrer no mar...


Tirei essa foto ontem e lembrei que esse ano não entrei na água
salgada. Sampa é foda. Num dia você é caiçara e no outro já tá indo de calça jeans pra praia.



By the way, quem quiser ver mais fotos, clique aqui.
E se vocês gostam de fotos de verdade, não deixem de visitar o excelente Impressões Digitais do tio Manduca. Lá o lance é foda.

sábado, 15 de dezembro de 2007

Clips do fabuloso "comeback concert" do Led Zeppelin na O2 Arena, em Londres, segunda passada, já estão passeando pelo YouTube


Vale dar uma procurada por lá.

Vejam só o trecho final do texto que o habitualmente enjoado David Fricke enviou para a última edição americana da Rolling Stone:

"É importante frisar que, ao final dessa performance espetacular, Robert Plant, Jimmy Page, John-Paul Jones e Jason Bonham deixaram a O2 Arena sem fazer a menor referência a seu futuro como Led Zeppelin. Nada de "até o ano que vem" ou "até a próxima". A única mensagem que eles deixaram ficou pairando no ar, e dizia: "Nós éramos os melhores, e ainda somos". Impressionante."

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Enfim, a cultura acessível!

Ainda tem uns mal-humorados que ficam criticando o governo por qualquer motivo! Ao invés de elogiar as coisas positivas que o estado faz pela Cultura esse povo se comporta como se fosse impossível o poder público produzir algo de útil. Esta semana, enquanto mastigava um minas na chapa, ali na Letícia da Heitor Penteado, eu finalmente encontrei a prova que me faltava para calar de uma vez a boca destes detratores profissionais. A supra-citada prova veio na forma de uma publicação da Secretaria Municipal da Cultura (que existe sim, afinal nós temos cultura municipal, estadual, federal e o cacete a quatro!) denominada EM CARTAZ.

A publicação informa sobre o panorama geral dos espetáculos na cidade, cobrindo cinema, teatro, circo, porrinha e outras atividades culturais. O número que estava lendo (n.8 – dezembro/07) incluia, entre outras pérolas, informação sobre uma programação do Centro Cultural da Juventude – Zona Norte, denominada “No divã com Woody Allen”. Apostando que a ignorância dos leitores sobre este obscuro cineasta poderia resultar em baixa audiência, o jornalista decidiu não apenas listar os filmes programados mas também incluir uma pequena sinopse, com resultados espetaculares.

Ele começa com O Dorminhoco (peço desde já perdão pelos títulos em português), que é descrito assim: “Depois de passar dois séculos em uma câmara de congelamento, um homem é trazido à vida por militantes contrários ao poder instaurado em seu país (não, nenhuma conexão com Aldo Rebêlo). O fato desperta no dorminhoco a imensa curiosidade de descobrir quais transformações ocorreram no mundo na sua ausência”.

Talvez preocupado em não estragar o prazer de ninguém descrevendo o filme com tamanha riqueza de detalhes, ou simplesmente exercitando seu enorme poder de síntese, o autor continua com outros filmes:
· Noivo neurótico, noiva nervosa: Humorista judeu cheio deproblemas se apaixona por uma cantor iniciante.
· Zelig: Leonard Zelig é um artista que imita as pessoas ao seu redor. Decide, então, fazer um tratamento para se livrar desta personalidade camaleônica.
· Hannah e suas irmãs: Um homem mantém relacionamento com a cunhada, gerando conflitos familiares.
· Ponto Final: ex-tenista se apaixona pela namorada do melhor amigo

Pronto! Estão vendo como um profissional da informação vai direto ao ponto, sem frescuras estilísticas e outras firulas que são, definitivamente, coisa de viado? Não dá uma tremenda vontade de assistir?

Enfim uma publicação cultural que não fica mostrando uma pedra colocada num prato (ou qualquer outra coisa sem sentido) e comentando: “e comovente como o artista desnuda suas angústias pela contraposição do ser ante a vacuidade do não ser” (ou qualquer outra coisa sem sentido). Não sei vocês, mas eu estou esperando por uma retrospectiva do Ingmar Bergman para ler os resumos. Quem sabe aí eu entendo alguma coisa!

Dica preciosa para quem estiver em Santos neste fim de semana


John Neschling rege a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo neste domingo, dia 16, às 20 horas, na Praia do Gonzaga.

Cardápio: Nona Sinfonia em ré menor, de Ludwig Van Beethoven

Participações especiais da soprano inglesa Janice Watson, da mezzo-soprano brasileira Adriana Clis, do tenor alemão Christian Elsner, e do baixo norte-americano Morris Robinson, além do Coro da OSESP, regido por Naomi Munakata

Detalhe 1: vai ser gravado para ir ao ar como especial de final do ano da TV Cultura.

Detalhe 2: é a primeira vez que a OSESP toca numa praia, e o privilégio vai ser todo nosso.

DO CARALHO!

Nas bancas, duas bandidas adoráveis


quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

ALEGRIAS QUE SÓ A SOCIEDADE DE CONSUMO NOS DÁ




Os Incríveis Anões Punheteiros Que Cheiram Cocaína

Eles podem ser vistos na Kitchens da esquina da Gabriel Monteiro da Silva com a Brigadeiro Faria Lima em São Paulo. À noite apresentam iluminação natalina e seus movimentos Onanistas. Apenas um grave defeito: usam a mão direita quando todos sabem que a esquerda que seria a correta. O natal está mesmo se adaptando aos tempos Modernos!

Viviane Araújo é só aborrecimento


Acreditem ou não, a garota de programa e pin-up da Revista Sexy Viviane Araújo está processando o percussionista Ivo Meirelles por dizer num website que ela tem fama de garota de programa.

Ele prestou depoimento na 16a DP da Barra da Tijuca hoje à tarde, e foi indiciado pelo crime de difamação da Lei da Imprensa. Se condenado, pode pegar de 3 a 18 meses de cadeia, e ainda pagar uma multa -- michê? -- para a ofendida.

Tudo isso porque a ex-mulher do sambista e banqueiro do tráfico de drogas Belo ficou incomodada por ter sido trocada por uma tal Gracyanne no posto de Madrinha de Bateria da Mangueira.

Viviane acusa Ivo Meirelles de estar fazendo o jogo de seu ex-marido, a quem também está processando, por outros motivos. Diz ela que Belo que não quer saber dela desfilando no Carnaval, e daí armou sua saída da Escola com Meirelles -- que não só nega veementemente essa versão da "moça", como faz questão de deixar claro que não mantém relações com gente da laia de Belo.

Enquanto isso, a Mangueira, que é uma Escola de Samba de Gente Fina, achou por bem se fazer de poste em meio a essa polêmica, pois ainda está traumatizada com a presepada armada por Beth Carvalho ano passado.

A Escola, que quer distância de qualquer modalidade discutível de publicidade, só pediu para Ivo Meirelles se licenciar do cargo de Presidente de Bateria o mais rápido possível -- no que foi atendida de imediato --, e deixar o resto para os advogados resolverem civilizadamente no momento adequado.

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Agora, tentem imaginar a confusão sensacional que teríamos se Lula fosse o Presidente da Mangueira, Renan Calheiros o Presidente da Bateria, e Monica Veloso Viviane Araújo?

Aliás, o nome e o logo do "escritório" do Ricardo são muito legais.

Repassando mensagem do Ricardo Côrte Real (com uma dica de programa de domingo à prova de aborrecimentos)


Oi Chico, tudo azul?

Estreei no último domingo um programa de Jazz na USP FM.

Quando estiver em SP e quiser ouvir, é só sintonizar em 93,7 fm aos domingos às 20h.

Se quiser ouvir o programa de estréia e os próximos pela internet, é só acessar www.usp.br entrar em Rádio USP, programas e Jazz Caravan.

Abs

Ricardo.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Claude Lelouch é só aborrecimento


É impressionante a cara de pau desse senhor. Ele faz exatamente o mesmo filme há 40 anos -- desde "Viver Por VIver" e "Um Homem, Uma Mulher". São filmes ocos, com imagens lindas, que, segundo ele próprio, pretendem ser "leves como a vida". Conversa mole. É estelionato artístico mesmo. Devia dar cadeia. Perto de Lelouch, Roger Vadim pode ser considerado "denso".

Mas as mulheres adoram...e por conta disso, tive que assistir a dois filmes recentes de Lelouch no Espaço Unibanco nesse último mês. O primeiro, "Roman De Gare", até que deu para encarar, pois tinha a maravilhosa Fanny Ardant encabeçando o elenco -- e eu confesso que só prestei atenção nela o tempo todo. Já o segundo, "Le Courage D'Aimer", ficou completamente engasgado. Para mim é um mistério como um filme pode ser tão ordinário, e ao mesmo tempo tão charmoso e fotogênico. E apesar de nunca ter visto Paris tão bonita nas telas de cinema quanto em "Le Courage D'Aimer", não acho que isso sirva de atenuante para Lelouch por ter cometido tamanha baboseira a essa altura da vida.

O fato de Claude Lelouch ainda fazer filmes hoje -- e filmes caros, como esses dois -- é, na minha maneira de ver, um insulto ao bom nome que o cinema francês ostenta no mundo todo. Filmes assim me deixam tão irritado que dá vontade de ver qualquer sandice assinada por Jean-Luc Godard. Por pior que seja, pelo menos sei que num filme de Godard sempre vai ter alguma espécie de provocação artística impressa nos fotogramas.

Prefiro isso aos comerciais de tv de 120 minutos de duração que formam a "filmografia" de Claude Lelouch.

sábado, 8 de dezembro de 2007

Manias Feias


Hoje tem tarde de autógrafos na "Livraria do Pai José", com Glorinha Kalil.

Estarei lá, com o Caio Druso -- que, por sua vez, promete levar a tiracolo o Toninho Cabeleira e o Durval Sete Cabeças, recém-saídos da praia.

Aquele shopping nunca mais será o mesmo.

Recebi essa pitoresca imagem natalina do famoso flautista autodidata Rui Paino Chamiso, e, como é Natal, compartilho com todos aqui.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Slowhand solta o verbo


Num final de ano em que só se fala da ótima biografia que o Nelsinho Motta fez do Tim Maia -- que, convenhamos, é um cara interessante, mas pouco entrosado no rico cenário musical do qual fez parte, e até por isso um pouco auto-centrado (e cansativo, e repetitivo) demais --, nada como poder ler uma autobiografia de um cara que esteve em todas, fez loucuras absolutamente inclassificáveis, foi ao Inferno e voltou várias vezes, e hoje esbanja serenidade e generosidade com seu próprio passado, e com as pessoas que fizeram parte dele.

Estou falando de Eric Clapton, que acaba de ter sua "Autobiografia" lançada aqui pela Editora Planeta, e que acabo de ganhar de presente da Inês.

Devorei suas mais de 500 páginas em 3 dias, em ônibus, cantos escondidos da escola, reuniões com pais de alunos -- caguei para eles --, conselhos de classe com outros professores -- caguei para eles também --, e banheiros -- sem comentários.

Tem de tudo. Desde as aventuras com o Cream e o Derek & Dominos até períodos de depressão profunda por conta de perdas irreparáveis. Sempre seguindo num tom irritantemente cordial, mas verdadeiro. Ele escreve do mesmo jeito que toca algum número bluesy bem lento.

Destaque especial para sua amizade atrapalhada com George Harrison, que ele considera uma espécie de irmão mais velho. Fala do orgulho que teve em participar da gravação de "While My Guitar Gently Weeps", e do handcap que essa canção deu no status de George dentro dos Beatles -- até então, Lennon & McCartney o tratavam como uma espécie de enjeitado na banda, e quase não acreditaram quando o viram roubando a cena deles com um número tão poderoso.

Fala também da diplomacia prá lá de britânica que eles aplicaram para resolver a desavença no caso Patti "Layla" Boyd. Os dois se reuniram na casa de George para conversar sobre o assunto, e Clapton disse a ele: "Patti e eu nos amamos, e queremos nos casar". George retrucou: "Mas então eu vou ter que me divorciar dela..."

O livro é uma delícia, Clapton é o máximo, e é um grande privilégio ser contemporâneo dele. Não deixem de ler.

Rufus Wainwright era só aborrecimento, mas não é mais.


Apesar de não ter muita paciência com a cena gay, costumo ler o Village Voice toda semana, e nunca vou me esquecer do lobby que eles fizeram para Rufus Wainwright alguns anos atrás. Ele ainda estava preparando seu primeiro disco, e a crítica do Voice já o saudava como "The Toast of New England".

Não era para menos. O pedigree dele era espetacular. Cantor, pianista, violonista e arranjador, com formação de maestro. Mais: filho assumidamente gay do folk singer de Massachussets Loudon Wainwright III -- que por sua vez era filho de Loudon Wainwright, o colunista principal da revista LIFE nos áureos tempos -- e da cantora folk canadense Kate McCarringle, da dupla Kate & Anna McCarringle.

Pelo que li na ocasião, imaginei que Rufus fosse uma bicha bem chata e pernóstica. Até música para o garoto Tadzio -- o objeto de desejo de Offenbach em "Morte em Veneza", de Luchino Visconti (nada a ver com o de Thomas Mann) -- ele tinha feito. Quando finalmente pude ouvir seu primeiro disco, me pareceu uma mistura mal temperada de Joni Mitchell com sua mãe e sua tia. Nem sinal do humor corrosivo das canções de seu pai. Confesso que não gostei nem um pouco.

Mas, com os anos, a verve da família Wainwright comecou a vir à tona em seu trabalho, que foi ficando mais bem humorado disco após disco. Até de sua própria viadagem ele começou a zombar em suas canções. Virei fã de carteirinha da bicha. Seu pai também deve ter gostado, pois compôs uma musiquinha bem divertida para seu filho de 5 anos -- de seu enésimo casamento -- explicando a opção sexual de Rufus. O nome da canção era "Rufus is a man with tits".

E agora, Rufus ressurge com um show que é disparado o evento mais viadinho do ano. Ele reprisou na cara dura o set clássico de canções que Judy Garland cantou no Carnegie Hall e no London Palladium em seu antológico show de 1961. Pior: nos próprios Carnegie Hall e London Palladium. Pior ainda: usando um figurino idêntico ao de Judy na época. E para dar um arremate final na brincadeira, ele ainda parodiou a capa do disco clássico de Judy nos cartazes dos seus shows.
O resultado é simplesmente genial. Está dando sopa pela web. Não deixem de ouvir.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Pergunta para Tia Doxia e Jamba: Quem é Flavia Kannebley?


Essa moça está exuberante num "sexy pictorial" nas páginas da revista VIP desse mês, e imagino que deva ser sobrinha ou aparentada de algum de vocês.

Confirmem, se for o caso.

O link para chegar nas fotos é esse aqui:

http://dedadadigital.info/FlaviaKannebley/

sábado, 1 de dezembro de 2007

PADICES DO PADO

UM MONTE NEGRO GRANDE E ATRAENTE
COM A BRANCURA MACIA AO SEU REDOR,
EXPELE UM SILVO LONGO E ESTRIDENTE
E FOI PARIDO ASSIM, UM SER MENOR.